Em Portugal a Peste Negra entrou em 1348. Alguns historiadores dizem que os primeiros casos se registaram na Primavera, mas outros garantem que foi só em Setembro[carece de fontes?]. De qualquer forma sabe-se que foi uma espécie de "praga – relâmpago". Até ao Natal, matou muito mais do que metade da população portuguesa, e depois desapareceu, e foi exactamente assim no resto da Europa. Como naquela época a medicina estava muito pouco desenvolvida, as pessoas pensavam que a peste era um castigo enviado por Deus. Na altura organizavam-se várias penitências, e os cristãos tentavam proteger-se usando estampas e relíquias de santos como São Sebastião e São Roque. Os físicos (médicos da altura) deram explicações mais racionais para a doença, mas nunca descobriram que a origem estava numa bactéria existente nos estômagos das pulgas dos ratos. Muitos físicos recusavam-se a visitar os pacientes, mas outros mais corajosos procuravam levar algum conforto à cabeceira dos pestilentos. Para evitarem o contágio usavam um traje especial. A única medida aconselhada era limpar o corpo com vinagre mas a maior parte dos tratamentos eram simples e mudavam de país para país. A peste negra foi se alastrando por todo a Europa atingindo até os mais ricos. A peste negra é também conhecida como peste bubônica.
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