terça-feira, 2 de junho de 2009

A Revolução de 1383-85

A crise geral afectou a Europa no séc.XIV também afectou Portugal. O país viveu num período de crise económica, social e política que pôs em perigo a indepêndeência nacional.A Peste negra e a fome foram causadas devido a maus anos agricolas, esta levou à falta de mão-de-obra e ao abandono dos campos, por isso, os reis D.Afonso IV e D.Fernando tomaram algumas medidas para tentar solucionar a crise:
D.Afonso IV publicou, em 1349, as Leis do trabalho, proibindo a mendicidade;
D.Fernando, em 1375, publicou a Lei das Sesmarias, obrigando todos os proprietários a cultivarem as suas terras ou arrendá-las a quem as cultivasse.
Objectivos destas medidas:
Aumentara mão-de-obra
Aumentar a produtividade agrícola
A falta de alimentos levou à subida dos preços a qual foi acompanhada por um aumento dos impostos e das rendas. Esta face fez com que ouvessem muitas revoltas populares.
D.Fernando para selar a paz com Castela casou a sua única filha, D.Beatriz, com o rei de Castela. Foi então assinado o Tratado de Salavterra de Magos, caso D.Fernando não tivesse um filho varão, quem lhe sucederia no trono seria D.Beatriz. D.Fernando morreu em 1383, a sua esposa, D.Leonor Teles, sucedeu-lhe como regent e mandou aclamar D.Beatriz como rainha. Contudo, a população portuguesa não aceitou esta aclamação sentindo que a independência do Reino estava ameaçada. Foi então organizada uma conspiração, chefiada por alguns nobres e burgueses, para derrubar o poder de D.Leonor Teles. Esta conspiração foi chefiada por D.João, Mestre de Avis. D.Leonor fugiu para Castela. O Mestre de Avis foi aclamado "Regedor e Defensor do Reino". Iniciou-se asim a crise de 1383-85 e um longo perído de guerra entre Portugal e Castela.

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